domingo, 11 de março de 2018

Sexto Mês do Gui ...Alimentação Diversificada e Batismo


O sexto mês  do Gui teve 2 marcos importantes na sua vida:
1- Quebra no desenvolvimento (não aumentou de peso e nem da estatura), provavelmente porque teve várias mudanças na vida: 
 1- Iniciou a alimentação diversificada
A diversificação alimentar do bebê deve ser iniciada o mais próximo possível dos 6 meses. É nesta altura que o leite materno ou o leite de substituição (fórmula) já não chegam para satisfazer as necessidades nutricionais do bebê e é necessário complementar a sua alimentação com outros alimentos.Contudo, é muito comum que a diversificação alimentar seja iniciada antes dos 6 meses de vida. Isso acontece, entre outros motivos, quando os bebês são alimentados com leite de substituição, quando a mãe tem que regressar ao trabalho ou quando os pais acreditam que o leite já não é suficiente para alimentar o bebê.Alguns sinais são frequentemente apontados como indicativos de que o leite já não é suficiente para alimentar o bebê: 
  • Acorda para mamar durante a noite por  não estar satisfeito após as amadas; 
  • Quer mamar com maior frequência; 
  • Leva objetos à boca. 
Nem sempre estes sinais indicam que precisa de outros alimentos. As necessidades do bebê até por volta dos 6 meses podem ser satisfeitas somente com o leite. Será apenas necessário um período de adaptação para o aumento da produção do leite materno ou ajustar as quantidades de leite de substituição oferecidas. 
A partir dos 4 meses de vida o organismo do bebê já começa a ser capaz de fazer a digestão de outros alimentos que não o leite e de eliminar o excesso de alguns nutrientes que uma alimentação mais diversificada pode conter. Mas é entre os 5 e os 6 meses que o está mais preparado para a diversificação alimentar, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento motor.
Se estiver preparado para a diversificação alimentar, é mais provável que tudo corra bem desde o início. Se não estiver preparado pode, entre outros problemas, rejeitar a alimentação à colher fazendo das refeições momentos de frustração e stress para ambos.
Assim, sempre que possível, o melhor é seguir a regra dos 6 meses e esperar até esta altura para iniciar a diversificação alimentar do bebê.
A diversificação alimentar não deve ser iniciada antes das 17 semanas, nem adiada para além das 26 semanas de vida do bebê
Por volta dos 6 meses, observar os sinais do seu bebé pode ser uma excelente estratégia para definir o momento mais adequado para iniciar a diversificação alimentar
O bebê estará pronto para a diversificação alimentar quando: 
  • Conseguir ficar sentado com apoio, com um bom controlo da cabeça; 
  • Demonstrar interesse pela comida, tentando alcançar, salivando ou abrindo a boca quando vê algum alimento; 
  • Ainda demonstrar fome constantemente, mesmo depois de tentar amamentar com mais frequência ou aumentar as quantidades de leite oferecidas no biberão; 
  • Conseguir retirar os alimentos de uma colher e engoli-los, mesmo que nas primeiras refeições estes alimentos tenham que ter uma consistência mais líquida. 
Pode começar pela papa de cereais com glúten ou o puré de legumes. Cada vez mais tem sido recomendado que a diversificação alimentar se inicie com o puré de legumes, para que o bebê se habitue a paladares que não sejam doces.
Cada alimento novo deve ser oferecido por 4 ou 5 dias, juntamente com alimentos já conhecidos pelo bebê. Espera-se com isso que se habitue ao novo paladar e que seja mais fácil identificar o alimento responsável no caso de alergia ou intolerância.
É também importante optar pelo período do dia para oferecer os novos alimentos. Assim, se o bebê não tolerar bem determinado alimento terá o resto do dia para recuperar e será mais fácil para si perceber os sinais. Portanto, introduza uma a uma as seguintes preparações tendo o cuidado de oferecer apenas um alimento novo de cada vez:
Papa de cereais com glúten (Atualmente recomenda-se que o glúten, uma proteína presente no trigo, cevada, aveia e centeio, seja evitado até aos 6 meses e seja introduzido antes dos 7 meses, de preferência enquanto o bebê ainda se alimenta com o leite materno) 
Puré de frutas cruas ou cozidas (Normalmente, inicia-se com a banana, a maçã e a pera, para depois introduzir as demais frutas). 
Puré de legumes simples (Somente com um pouco de água e um fio de azeite no fim). Normalmente, inicia-se com a batata, a cenoura e a abóbora. Após os dias necessários para adaptação, podem ser acrescentados, um a um, outros vegetais ao puré. Procure fazer a adaptação do puré de legumes de forma a chegar a uma combinação de cerca de 4 ou 5 vegetais de diferentes cores. Por exemplo: batata, abóbora, brócolos e alho francês ou cenoura, curgete, cebola e salsa.É aconselhável que se deixe para depois dos 12 meses o espinafre, o nabo, a nabiça, o aipo, o tomate, a beterraba e a couve roxa. 

Carne e peixe Aos 6 meses recomenda-se a introdução da carne e do peixe na alimentação do bebê. Deve fazer esta introdução o quanto antes pois nesta etapa necessita do ferro presente nas carnes e no peixe. Relativamente às carnes, normalmente inicia-se com as mais magras, como frango, peru e coelho. Após a adaptação às carnes magras, pode passar a usar também as partes mais magras das carnes de vaca, borrego e vitela. Nesta fase, costuma-se evitar a carne de porco.
Quanto aos peixes, é comum que se recomende nesta fase peixes menores como a dourada, o linguado, a faneca, a pescada e a solha. Não dê fígado de peixe, nem peixes grandes de águas profundas como cação, tubarão, espadarte, peixe-espada e atum (atum fresco ou congelado), pois podem conter concentrações elevadas de mercúrio. De uma forma geral, quanto mais antigo e maior for o peixe, maior será o seu conteúdo de mercúrio. O mercúrio é tóxico, principalmente para crianças em pleno desenvolvimento. O salmão, devido ao seu elevado teor de gordura, pode ser difícil de digerir, pelo que se recomenda a sua introdução apenas aos 10 meses.
Após o período de adaptação, organize a alimentação do bebê de forma a oferecer carne em 8 refeições por semana e peixe em 6 refeições por semana.
Iogurte feito com leite adaptado
Muitos médicos optam por deixar para mais tarde a introdução do iogurte feito com leite de vaca e todos os lacticínios. Principalmente se houver história de alergias na família. É comum aconselharem para esta etapa a utilização do iogurte feito com leite adaptado para bebê Infelizmente estes iogurtes contêm açúcar. Assim, o melhor pode ser esperar para oferecer o iogurte natural sem açúcar. Se optar por oferecer iogurte feito com leite adaptado, pode fazê-lo 2 ou 3 vezes por semana, alternando-se com a papa de cereais ou a substituir uma refeição de leite.
Hortícolas e frutas
Quanto aos hortícolas e frutas, pode introduzir a maioria e deixar para mais tarde apenas: o espinafre, o nabo, a nabiça, o aipo, o tomate, a beterraba e a couve roxa. a laranja, a clementina, a toranja, o limão, a lima, a amora, o abacaxi, o ananás, o kiwi, o maracujá e os morangos.
O esquema abaixo pode ajudar a compreender melhor as regras para a introdução de alimentos na diversificação alimentar que se inicia aos 6 meses. Observe que os novos alimentos introduzidos estão em destaque e que o período de adaptação usado foi de 4 dias. Este é somente um exemplo e deve adaptá-lo à vossa realidade e aos conselhos do médico do bebê.
        DIAS                                             REFEIÇÕES À COLHER*
1º ao 4º
Almoço: Puré de batata e cenoura +Puré de maçã 
                     5º ao 8º
Almoço: Papa de cereais com glúten 
Jantar: Puré de batata e cenoura + Puré de maçã 
                     9º ao 12º
Almoço: Puré de batata, cenoura e frango+ Puré de maçã 
Jantar: Papa de cereais com glúten 
                   13º ao 16º
Almoço: Puré de batata, abóbora e frango + Puré de maçã 
Jantar: Papa de cereais com glúten 
                   17º ao 20º
Almoço: Puré de batata, cenoura e frango + Puré de banana 
Jantar: Papa de cereais com glúten 
                   21º ao 24º
Almoço: Puré de batata, abóbora, alface e frango +Puré de maçã 
Jantar: Papa de cereais com glúten 
                   25º ao 28º
Pequeno-almoço/Café da Manhã: Papa de cereais com glúten 
Almoço: Puré de batata, cenoura, alface e peixe + Puré de banana 
Jantar: Puré de batata, abóbora, alface e frango + Puré de maçã 
Assim por diante, até chegar aos 9 meses… 
* Demais refeições de leite materno ou fórmula indicada pelo médico. O leite de vaca não é recomendado nesta fase.
Os hortícolas e frutas da época da produção nacional são mais saborosos e contêm menos pesticidas e outros químicos do que aqueles de estufa ou que têm de viajar longas distâncias para chegar até à sua mesa?Além disso são mais baratos. Prefira o que é nacional!
E a partir dos 9 meses?

  • Continue a oferecer um alimento novo a cada 4 ou 5 dias.
  • Gema de ovo: Após os 9 meses já pode oferecer a gema do ovo ao seu bebé. A gema deve substituir uma refeição de carne. Pode começar por oferecer meia gema, uma vez por semana, durante duas a três semanas. Depois passar a uma gema, uma vez por semana, durante duas ou três semanas. Após este período pode oferecer uma gema, duas ou três vezes por semana. 
  • Massinha, arroz e açorda: É também nesta etapa que pode introduzir a massinha, o arroz e a açorda. Sempre bem cozidos.
  • Hortícolas e frutas: Muitos médicos já aconselham nesta fase o consumo da maioria das frutas e hortícolas
  • Iogurte e queijos: Nesta etapa é possível que o médico aconselhe a oferta de iogurte natural não açucarado e de queijo fresco feito com leite pasteurizado.
  • Leguminosas: Alguns profissionais de saúde aconselham a partir dos 9 a 11 meses o consumo de leguminosas, como o feijão-frade, o feijão branco, o feijão preto e a lentilha. É necessário demolhá-las bem, oferecer pequenas quantidades e amassá-las, para evitar que o bebê se engasgue. No caso de bebê com dieta vegetariana, a introdução das leguminosas poderá ser recomendada mais cedo. 
Portanto, as refeições do bebé poderão ser organizadas assim:
Exemplo de ementa para o bebé dos 9 aos 12 meses de vida: 5 ou 6 refeições:

  • Pequeno-almoço/Café da Manhã: Papa de cereais 
  • Lanche da manhã/Dejejum: Leite materno ou fórmula indicada pelo médico OU Iogurte (esta refeição pode não ser necessária. 
  • Almoço: Puré de legumes com carne ou peixe + Fruta à colher ou com as mãos 
  • Lanche da tarde: Leite materno ou fórmula indicada pelo médico OU Iogurte + Fruta, pão ou bolacha para o bebé comer com as mãos
  • Jantar: Puré de legumes + Segundo prato de arroz ou batata ou batata-doce ou massinha ou açorda simples com carne ou peixe ou gema de ovo e hortícolas + Fruta à colher ou com as mãos
É importante servir os vegetais também no segundo prato, para que o bebé não se habitue a aceitá-los somente na sopa. Podem ser servidos amassados, em pedaços pequenos ou, quando macios, podem ser oferecidos em tiras para o bebé comer com as mãos. 
Antes de deitar Leite materno ou fórmula recomendada pelo médico (esta refeição pode não ser necessária). 
Pode variar as refeições como for mais conveniente. O tipo de Pequeno-Almoço pode variar, por exemplo, com o Lanche da tarde. Já o Almoço pode variar com o Jantar. As combinações e receitas podem e devem variar conforme a imaginação e o tempo permitirem.
Variar a alimentação é também importante para evitar consumir substâncias nocivas em quantidades capazes de prejudicar a saúde (quase todos os alimentos contêm substâncias que fazem mal à saúde se forem consumidas em excesso. São exemplos destas substâncias: pesticidas, antibióticos, mercúrio, hormonas, gorduras más, entre outras. Se o bebê come sempre os mesmos alimentos, poderá consumir determinadas substâncias em quantidades capazes de fazer mal à saúde.
Desde que se inicia a diversificação alimentar até ao momento em que o bebê começa a comer as refeições da família, a alimentação do bebé à colher deve passar de uma consistência semi-líquida ou cremosa, aveludada e sem grumos até chegar a uma consistência mais sólida, com os alimentos em pequenos pedaços ou amassados. Esta evolução é importante para que o bebê aprenda a mastigar e a aceitar as diferentes texturas dos alimentos. Se isso não acontece até aos 10 meses, mais tarde será muito mais difícil. 
Quando a diversificação alimentar se inicia aos 6 meses, os primeiros alimentos oferecidos ao bebê (papa, puré de fruta ou puré de legumes) devem ter uma consistência cremosa, aveludada e sem grumos, para que o bebé não se engasgue e aprenda a engolir a partir da colher. Para alguns pode ser necessário oferecer os alimentos com uma consistência mais líquida durante as primeiras refeições.
Dependendo do desenvolvimento do bebé, por volta dos 6 ou 7 meses, deve começar a oferecer o puré de legumes e o puré de frutas com uma consistência mais grossa, com pequenos grumos.
Entre os 8 e os 9 meses, o bebé já consegue comer os alimentos bem cozidos e amassados ou em pedaços muito pequeninos, menores que uma ervilha. Nesta etapa deve começar a incentivar o bebê a comer sozinho, com uma colher ou com as mãos. Proteja a roupa do bebê e o chão para não se importar com a sujidade. Para além dos alimentos partidos em pedaços bem pequeninos, ofereça ao bebê alimentos que ele possa agarrar com as mãos e levar à boca, como:

  • Tiras de frutas bem macias ou cozidas como manga, pêssego, papaia, maçã cozida e pera 
  • Tiras de legumes cozidos como batata, chuchu, curgete ou cenoura
  • “Árvores” de brócolos cozidos
  • Bolachas simples, tipo Maria ou para bebê, que se dissolvam na boca 
  • Pedaços de queijos macios, como queijo fresco e requeijão feitos com leite pasteurizado. Desde que o médico do bebê permita o consumo de queijos nesta fase. 
Isso é importante para o desenvolvimento da coordenação motora do bebê, para incentivá-lo a comer sozinho e para estimular a mastigação.
Mas lembre-se que o bebê ainda não tem dentes suficientes para mastigar. Estes alimentos devem ser macios para que o bebê consiga desfazê-los com as gengivas ou devem dissolver facilmente na boca, para que o bebê não se engasgue.
Nunca deixe o bebé sozinho enquanto come! Um pedaço de alimento que fique agarrado na garganta do bebê pode sufocá-lo.
Evite habituar o bebê a comer somente bolachas. Esta é a melhor altura para habituá-lo a alimentos mais saudáveis. 
Cada bebê é um bebê. Alguns são mais sensíveis e engasgam-se mais facilmente. Não tenha pressa e respeite o desenvolvimento e o ritmo do bebê para habituá-lo às diferentes consistências e texturas dos alimentos durante a diversificação alimentar. 
Nem sempre é necessário preparar toda a quantidade de papa sugerida na embalagem. Dependendo da quantidade que o bebê come, pode fazer, por exemplo, metade da receita.
Os purés de legumes podem ser preparados com os vegetais cozidos a vapor ou numa panela com uma pequena quantidade de água. Depois devem ser passados com um robot, com uma varinha mágica ou no passe-vite ou, simplesmente, amassados, quando o bebé já estiver desenvolvido o suficiente para isso. No caso dos vegetais cozidos a vapor vai ser necessário acrescentar um pouco da água utilizada para fazer o vapor antes de passá-los ou amassá-los. Antes de servir, acrescente um fio de azeite ao puré.
As frutas podem ser bem amassadas, passadas ou, quando mais rijas, cozidas em uma pequena quantidade de água e reduzidas a puré.
A carne e o peixe podem ser cozinhados juntamente com o puré de legumes, nas quantidades indicadas para cada refeição. A partir dos 8 ou 9 meses, também podem ser cozinhados em água, grelhados, guisados ou estufados para serem oferecidos à parte, como segundo prato. 
Até por volta dos 12 meses, o leite materno ou de substituição ainda será a maior fonte de nutrientes da alimentação do bebê. Os novos alimentos devem ser oferecidos em quantidades que vão aumentar de uma ou duas colheres de sopa a algumas colheres de sopa, de acordo com a aceitação e o apetite do bebê.
Aprenda a reconhecer os sinais de fome e de saciedade do seu bebê e respeite o seu apetite. Se ele decidir largar a mama, parar de beber o biberão ou demonstrar que está satisfeito em qualquer refeição, não insista. Por outro lado, se o bebê demonstrar que quer mais, ofereça mais um pouco.
Só deve haver motivo para preocupação quando o bebê não come de todo, não aumenta de peso de forma consistente ou está a ganhar peso exageradamente. 
O mais importante é seguir o apetite do bebê. Contudo, é necessário ter o cuidado de oferecer porções de alimentos adequadas à sua idade. A quantidade de alimentos oferecida pode influenciar a quantidade que o bebê come.
A necessidade de alimentos por refeição vai variar muito de bebê para bebê, do momento e dos alimentos oferecidos. Não é suposto que o bebê coma uma quantidade determinada ou as mesmas quantidades de alimentos em todas as refeições. O apetite do bebê pode variar de dia para dia e, por volta dos 9 aos 12 meses, pode mesmo acontecer uma redução do seu apetite devido à diminuição do ritmo de crescimento. Utilize as informações abaixo apenas como um guia.
Porções dos alimentos por refeição dos 6 aos 9 meses 

  • Papa de cereais com glúten – 45 a 180 ml 
  • Puré de frutas – 30 a 60 ml 
  • Puré de legumes – 45 a 180 ml 
  • Carne ou peixe – 10g (Triturados com o puré de legumes) 
Observações: 
Cada colher de sopa tem cerca de 15 ml 
Após serem introduzidas as 3 refeições à colher, deve assegurar que o seu bebé consome de 500 a 600 ml de leite por dia. 1 iogurte de 125 g = 150 ml de leite 
Porções dos alimentos por refeição dos 9 aos 12 meses 

  • Papa de cereais com glúten – 90 a 180 ml 
  • Pão – Meia fatia a uma fatia 
  • Bolacha simples – 1 a 2 unidades 
  • Arroz, massinha, batata, batata-doce ou açorda – 1 colher de sopa 
  • Fruta – uma porção do tamanho da mão do bebé fechada 
  • Sopa ou puré de legumes – 90 a 180 ml por refeição 
  • Legumes – 1 colher de sopa 
  • Carne, peixe ou gema de ovo – 15g a 20g de carne ou peixe ou meia (1/2) a 1 gema de ovo 
Observações: 
Cada colher de sopa tem cerca de 15 ml 
É muito importante que o bebé se habitue também a comer vegetais fora da sopa. 
Deve assegurar que o seu bebé consome entre 500 e 600 ml de leite por dia 
1 iogurte de 125 g = 150 ml de leite 
Utilize pratos próprios para crianças ou pratos de sobremesa para servir o segundo prato. Assim, não se tem a noção errada de que o bebê está a comer pouco. 
Um ganho de peso muito rápido durante o primeiro ano de vida pode aumentar a tendência do bebê para ser obeso durante a infância?
Tenha o cuidado para não exagerar na quantidade de alimentos oferecidos ao seu bebê. Procure conhecer e respeitar os seus sinais de fome e de que está satisfeito e siga as orientações para uma alimentação saudável.
Outras recomendações importantes sobre a diversificação alimentar

  1. Não utilize sal, açúcar e mel na alimentação do seu bebé. Os bebés já apreciam naturalmente o paladar doce e o salgado e devem aprender a apreciar os paladares naturais dos alimentos. A utilização de sal na alimentação do bebé tem sido associada à tensão alta na vida adulta e, por isso, recomenda-se que a sua introdução seja feita somente depois de 1 ano de vida. O açúcar favorece o excesso de peso e o aparecimento de cáries dentárias. O mel nesta fase pode só pode ser utilizado se passar por um tratamento especial, que é o caso do mel utilizado pela indústria como ingredientes de papas de cereais e boiões.
  2. Não ofereça sumos, chás ou bebidas adocicadas ao seu bebé. Os bebés já nascem com a preferência pelo paladar doce e esta preferência deve ser contrariada e não incentivada. Muitos bebés habituados desde cedo aos sumos de fruta, mesmo que naturais e sem açúcar, acabam por rejeitar a água e querer sempre sumo. A água deve ser a bebida de eleição para satisfazer a sede. A partir do momento que se inicia a diversificação alimentar deve começar a oferecer água para o seu bebé várias vezes ao dia. Aos 6 meses já deve começar a utilizar um copo de transição para este fim.
  3. Tenha muita atenção aos produtos processados à venda nos supermercados, como as papas e os boiões. Estes podem conter sal, açúcar, conservantes, corantes e outros ingredientes indesejáveis. Nestes produtos são também utilizados alguns substitutos do açúcar que têm efeito semelhante ao do açúcar. É o caso do sumo de uva ou de maçã concentrado e do mel, utilizados para adoçar boiões de fruta. Além disso, as quantidades presentes nos boiões ou recomendadas nas embalagens podem ser exageradas para o seu bebé (Prefira, sempre que possível, as refeições preparadas em casa. Se o tempo para preparar as refeições for pouco, pode optar por hortícolas congelados ou já limpos e preparados. Pode também congelar diversas porções dos purés de legumes que preparar em casa. (Utilize os boiões somente em casos de necessidade, escolhendo os produtos com melhor composição). 
  4. Se o bebê já está na creche ou aos cuidados de outra pessoa durante o dia, certifique-se de que as orientações para uma diversificação alimentar saudável estão a ser cumpridas. Procure fazer uma adaptação das ementas para que a alimentação do seu bebé não fique repetitiva e seja o mais saudável e variada possível.
  5. Ficam para depois de 1 ano de idade ou a critério médico: 

  • Clara do ovo (pode ser aconselhada a partir dos 11 meses e pode adiada para os 24 meses em caso de bebê alérgico); 
  • Leite de vaca; 
  • Leguminosas, como feijões, lentilhas, soja, grão, favas e ervilhas (podem ser aconselhadas entre os 9 e os 11 meses); 
  • Espinafre, nabo, nabiça, aipo tomate, beterraba e couve roxa. 
  • Amora, kiwi, maracujá e morango; 
  • Mariscos, 
  • Carne de porco, 
  • Laticínios, como iogurtes e queijos (o iogurte e o queijo fresco ou o requeijão feitos com leite pasteurizado podem ser aconselhados a partir dos 9 meses). 
  • Os frutos secos, como nozes, amêndoas, amendoins, pinhões, cajus, avelãs e passas e as pipocas, só devem ser oferecidos às crianças a partir dos 4 anos de idade, pois podem ser aspirados ou provocar engasgamentos graves. Até esta idade os caramelos e rebuçados podem ser igualmente perigosos.
Regras de ouro da diversificação alimentar

  1. Inicie a diversificação alimentar o mais próximo possível dos 6 meses e nunca antes dos 4 meses.
  2. Evite dar sumos ou bebidas adocicadas ao  bebê.
  3. Não utilize sal, açúcar e mel na alimentação do bebê.
  4. Procure apresentar ao bebê uma grande variedade de alimentos saudáveis, com diferentes consistências e texturas, até aos 12 meses.
  5. Tenha persistência. Por vezes é preciso que o bebê prove um alimento 10 ou mais vezes em ocasiões diferentes para passar a aceitá-lo.
  6. Deixe que o bebê veja, cheire e toque nos alimentos e participe de forma ativa nas refeições.
  7. Incentive calmamente o bebê a provar os alimentos mas nunca o pressione a comê-los.
  8. Aprenda a reconhecer e respeite os sinais de fome e saciedade do bebê.
  9. Ofereça porções adequadas à idade do bebê.
  10. Comece a habituar o bebê a uma rotina de refeições
  11. Cuide para que as refeições sejam momentos agradáveis de convívio e aprendizagem, sem distrações como a televisão.
  12. Não ofereça alimentos como gratificação por bom comportamento, para confortar o bebê, ou para conseguir que o bebê faça algo em troca.
  13. Por fim, seja um bom exemplo! (O que os pais fazem é para a criança o exemplo a copiar. Os pais e outros cuidadores devem ser um bom modelo para incentivar hábitos saudáveis). 
Por volta dos 12 a 15 meses é comum que as crianças comecem a manifestar a chamada “neofobia”, que é a aversão a novos alimentos. Por isso, é importante familiarizar o bebê com uma grande variedade de alimentos saudáveis até aos 12 meses de idade. Nesta etapa, dos 6 aos 12 meses, o apetite do bebê é bastante favorável, uma vez que o bebê está em intenso crescimento.
Varie ao máximo as opções de frutas, hortícolas, carnes e peixes que oferece ao bebê, sempre de acordo com as orientações para a introdução de novos alimentos.
Procure ainda apresentar os alimentos em diferentes combinações, consistências e texturas, respeitando o desenvolvimento do bebê. Por volta dos 6 ou 7 meses os purés de legumes e frutas já podem ser mais grossos e conter pequenos grumos. Entre os 8 e os 9 meses o bebê já podem comer os alimentos bem cozidos, em pequenos pedaços ou amassados. Se habituá-lo a comer tudo passado, depois dos 10 meses será muito mais difícil. 
Tenha persistência. Por vezes é preciso que o bebe prove um alimento 10 ou mais vezes em ocasiões diferentes para passar a aceitá-lo. O paladar educa-se e é comum que as crianças necessitem provar um alimento várias vezes antes de aceitá-lo. Fazer caretas e colocar para fora os alimentos é natural durante as primeiras refeições em que a criança ainda está a aprender a comer à colher e sente os alimentos pela primeira vez. Estes nem sempre são sinais de que o bebê não gosta do alimento.
Os pais e outros adultos muitas vezes se deixam influenciar por estas situações ou pelas suas próprias preferências e aversões e acabam por desistir de oferecer ao bebê determinados alimentos, principalmente alguns vegetais. Se deixarem passar esta oportunidade, mais tarde será muito mais difícil.
Também é comum que alguns alimentos sejam rejeitados pela criança quando estão doentes ou mesmo após uma doença. Respeite o momento do bebê. Mais tarde pode ser necessário habituá-lo a estes alimentos novamente. 
Deixe que o bebe veja, cheire e toque nos alimentos e participe de forma ativa nas refeições. A preferência por determinados alimentos não é apenas uma questão de gosto. O bebê é também influenciado por aquilo que vê, pelo cheiro e textura que sente e pelas experiências e desafios que tem. Permitir ao bebê que veja, cheire e toque nos alimentos e participe de uma forma mais ativa nas refeições, com as mãos e com a sua própria colher, vai ajudá-lo a apreciar os alimentos e as refeições e a tornar-se mais independente na hora de comer. 
Não é momento para se importar com a sujidade. Utilize um babete para proteger a roupa, um pano ou individual para proteger a mesa, um plástico ou jornal para proteger o chão e deixe-o experimentar! A maioria d só conseguirá utilizar uma colher com mais coordenação por volta dos 18 meses. Quanto mais o bebê puder praticar nesta fase, mais cedo será independente e dará menos trabalho na hora de comer. 
Incentive calmamente o bebê a provar os alimentos mas nunca o pressione a comê-los (pressionar o bebê para que coma determinados alimentos, seja com distrações, raspanetes, ou oferecendo algo em troca, como bolachas e sobremesas, é uma estratégia que só funciona naquele momento. Na verdade, este tipo de atitude aumenta a rejeição da criança pelo alimento que foi pressionada a comer e aumenta o desejo pelo alimento que recebeu em troca, normalmente menos saudável.
A melhor forma de incentivar o seu bebê a experimentar os alimentos é o seu exemplo, ou seja, mostrar que os aprecia e que estes fazem parte da sua própria alimentação. O ambiente das refeições também contribui bastante. É muito provável que o seu bebê esteja mais disponível para experimentar os alimentos se as refeições forem momentos agradáveis de convívio e aprendizagem. 
Aprenda a reconhecer e respeite os sinais de fome e saciedade do bebé.
Os bebês nascem com capacidade de regular aquilo que devem consumir de acordo com as suas necessidades. Ao pressionar os bebês para que comam mais um pouco ou até mesmo “limpem o prato” os pais e outros cuidadores prejudicam esta capacidade do bebê.
Nos dias de hoje, em que as crianças estão constantemente diante de alimentos e guloseimas, ter esta capacidade de parar de comer quando estão satisfeitas é muito importante para a prevenção da obesidade infantil.
Todas as crianças têm refeições e dias em que comem bem e outras em que recusam tudo porque, naturalmente, não têm apetite. Se o seu bebé demonstrar que está satisfeito, não insista.
Os bebêss demonstram de diversas formas que estão satisfeitos ou necessitam de uma pausa nas refeições. São sinais comuns nesta fase:

  • Chorar, choramingar ou refilar; virar a cara ou afastar-se da colher; 
  • Distrair-se da refeição e dos alimentos; 
  • Cuspir a comida (embora, nas primeiras refeições isso possa acontecer simplesmente porque o bebê ainda não consegue engolir a partir da colher).
Por outro lado, é importante também reconhecer e atender aos sinais de fome do bebê. São sinais de fome comuns nesta fase:

  • Chorar, choramingar ou refilar; 
  • Mostrar interesse pela comida; 
  • Abrir a boca quando vê a colher; 
  • Esticar o corpo em direção à comida ou à colher.
Lembre-se que chorar e choramingar nem sempre é sinal de fome. Não se esqueça de que o bebê tem também outras necessidades:

  • Atenção;
  • Descanso; 
  • Cuidados de higiene, etc. Oferecer um alimento não deve ser sempre a primeira alternativa diante do choro do bebê. 
Procure reconhecer e atender aos sinais do bebê! Isso fará dele uma criança mais segura, calma, cooperante e feliz! 
Comece a habituar o bebé a uma rotina de refeições. Aos poucos o bebê deve passar de um esquema de alimentação livre, em que mama sempre que demonstra vontade, para um esquema de refeições organizadas. Por isso, durante a diversificação alimentar, deve começar a habituá-lo a uma rotina de 5 a 6 refeições, até que possa entrar na rotina da própria família.
Evite oferecer alimentos ao bebê fora das refeições, para não prejudicar o seu apetite às refeições e para não ganhar o hábito de petiscar. 
Cuide para que as refeições sejam momentos agradáveis de convívio e aprendizagem, sem distrações como a televisão. Para que os bebês aprendam a gostar dos alimentos e das refeições, as refeições devem ser momentos agradáveis e desejados, nos quais têm a atenção e o afeto dos pais, têm respostas às suas necessidades e podem participar ativamente. Assim, as refeições são oportunidades de convívio, interação e descoberta e não apenas a hora de comer. Durante as refeições, siga a Regra dos 3 S: Sentados, Sossegados e Sociáveis. Sente-se com o bebê de forma a verem-se olhos nos olhos. Garanta um ambiente tranquilo, sem distrações como brinquedos, o telefone e a televisão. Converse com ele, nem sempre sobre a comida. Faça elogios, demonstre o quanto aprecia este momento e tenha atenção aos seus sinais. Respeite o ritmo do bebê e aguarde até que esteja pronto para a próxima colherada. Incentive-o a comer sozinho, com as mãos ou com a sua própria colher. As pressões e os raspanetes para que coma são totalmente desaconselhados. 
A alimentação e os alimentos estão culturalmente ligados ao afeto. Alimentar a criança para que ela cresça forte e saudável é uma das maiores missões dos pais. No entanto, diante do grande aumento do número de casos de obesidade, é necessário ter o cuidado para que a criança não aprenda desde muito pequenina a comer por diversos motivos que não a fome e a necessidade de se alimentar.
Em primeiro lugar, os alimentos, recebidos como gratificação por bom comportamento ou como conforto em momentos de dor, tristeza ou irritação são normalmente guloseimas. Nestas situações, ganham um valor especial e tornam-se, muitas vezes, os preferidos e mais desejados da criança. Além disso, este tipo de atitude pode ainda contribuir para que a criança se habitue a comer para aliviar momentos de tristeza e frustração e para comemorar os seus sucessos.
Uma brincadeira, um beijo ou um abraço são apenas algumas das muitas alternativas que pode encontrar para estes fins. 
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2- Entrou para Creche
3- Os dentes estão começando a surgir

2Recebeu o Sacramento do Batismo




 











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